Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
J. Hum. Growth Dev. (Impr.) ; 31(2): 358-366, May-Aug. 2021.
Article in English | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1340094

ABSTRACT

INTRODUCTION: Femicide is considered the extreme expression of gender violence. The Brazilian scenario points to a complex public health problem, with evidence of a more severe social phenomenon for black womenOBJECTIVE: To compare mortality rates due to violent causes in white and black womenMETHODS: Ecological study of temporal series with secondary data obtained from the Mortality Information System of DATASUS. We estimated the mortality rate from 2016-2018 about suicides, aggressions, and undetermined death by violence in the range of ages 15-29 and 30-59 years among white and non-white women. Femicide cases were compared using firearms or other means. Statistical analysis employed the chi-square test, with a significance level of p<0.05, Confidence Interval of 95%. According to resolution 510/2016 of the National Health Council, the study is exempted from Research Ethics Committee´s evaluationRESULTS: Between 15 and 29 years, the mortality rate due to aggression was higher for black, 10.5/100,000, than for white women, 4.9/100,000. The same occurred between 30 and 59 years, with 12.5/100,000 deaths among black and 5.9/100,000 deaths among white women. Suicide rates were lower for black than for white women aged 15 to 29 years (1.2/100,000 versus 2.8/100,000) and between 30-59 years (2.0/100,000 versus 5.2/100,000). Among non-white women, the use of firearms was higher and, among white women, hanging was used the mostCONCLUSION: Violent deaths of women by aggression affect more forcefully Brazilian black women, regardless of age. Firearms remain the aggressor's main resource for practicing femicide, especially against non-white women


INTRODUÇÃO: O feminicídio é considerado a expressão extrema da violência de gênero. O cenário brasileiro aponta para um complexo problema de saúde pública, com evidência de um fenômeno social mais grave para as mulheres negrasOBJETIVO: Comparar as taxas de mortalidade por causas violentas em mulheres brancas e negrasMÉTODO: Estudo ecológico de séries temporais com dados secundários obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade do DATASUS. Estimamos a taxa de mortalidade de 2016-2018 sobre suicídios, agressões e mortes indeterminadas por violência na faixa etária de 15 a 29 anos e 30-59 anos entre mulheres brancas e não brancas. Os casos de feminicídio foram comparados com armas de fogo ou outros meios. A análise estatística utilizou o teste qui-quadrado, com nível de significância de p<0,05 e Intervalo de Confiança 95%. De acordo com a resolução 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde, o estudo está isento da avaliação do Comitê de Ética em PesquisaRESULTADOS: Entre 15 e 29 anos, a taxa de mortalidade por agressão foi maior entre as mulheres pardas, 10,5/100.000, do que entre os brancos, 4,9/100.000. O mesmo ocorreu entre 30 e 59 anos, com 12,5/100.000 óbitos entre mulheres pardas e 5,9/100.000 óbitos entre mulheres brancas. As taxas de suicídio foram menores entre as mulheres negras do que entre as brancas de 15 a 29 anos (1,2/100.000 versus 2,8/100.000) e entre 30-59 anos (2,0/100.000 versus 5,2/100.000). Entre as mulheres não brancas, o uso de armas de fogo foi maior e entre as brancas o enforcamentoCONCLUSÃO: As mortes violentas de mulheres por agressão afetam com mais força as mulheres negras brasileiras, independentemente da idade. As armas de fogo continuam sendo o principal recurso do agressor para a prática de feminicídio, especialmente contra mulheres não brancas


Subject(s)
Humans , Male , Female , Mortality , Domestic Violence , Aggression , Violence Against Women , External Causes , Homicide
2.
In. Marcondes, Mariana Mazzini. Dossiê mulheres negras: retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil. Brasília, IPEA, 2013. p.133-158, ilus.
Monography in Portuguese | LILACS, ECOS | ID: biblio-1047416

ABSTRACT

Sabe-se que a violência contra as mulheres é uma questão transnacional e multifacetada a ser tratada devidamente pela academia e pelo Estado, e também prevenida na sociedade, porém, ainda hoje, conta-se com possibilidades reduzidas de análise deste fenômeno. Isto se deve às dificuldades de se encontrar fontes de informações sistematizadas e nacionais sobre as ocorrências, sobretudo, que sejam passíveis de desagregação por sexo, raça/cor e informem os contextos desta violência ­ tipo de agressor, local, meio e motivo. Propõe-se neste capítulo o estudo dos dados disponíveis no suplemento "Características da vitimização e do acesso à justiça no Brasil da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009" , o qual perguntou para homens e mulheres maiores de 10 anos sobre suas experiências com o tema da agressão física, assim como a frequência em que esta ocorreu, a natureza da relação com o(a) agressor(a), local onde se perpetuou a agressão, além de perguntas sobre denúncias e queixas. O objetivo final foi produzir um entendimento atual da violência contra a mulher segundo raça/cor por meio destas informações.


Subject(s)
Social Conditions , Socioeconomic Factors , Aggression , Black People , Violence Against Women
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL